Venho confirmar a I Formação Estadual para Intercessores.
Pedimos que divulgue e incentive os intercessores do seu grupo de oração participar.
Os pilares da reconstrução é a oração, a formação, a comunicação e a missão.
Vamos, reconstruamos! (Neemias 2,26)
Informações:
e-mail: irlande125@hotmail.com
fone: 3227 4273 - Irlande
9984 3490 - Irlande
Inscrição:
Santos Anjos do Senhor, rogai por nós!
Nossa Senhora de Pentecostes, rogai por nós!
Jenuzia Santos
Ministério de Intercessão/RCC/SE
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
REVESTI-VOS DO SENHOR JESUS E DA ARMADURA DE DEUS
“A noite vai adiantada e o dia vem chegando. Despojemo-nos das obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. Com portemo-nos honestamente, como em pleno dia: nada de orgias, nada de bebedeiras, nada de desonestidades nem dissoluções; nada de contendas, nada de ciúmes. Ao contrário, revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não façais caso da carne, nem lhe satisfaçais aos apetites” (Rm 13,12-14). Obras das trevas é o mesmo que desejos e obras da carne (Gl 5,19-21) e obras da luz é o mesmo que obras do Espírito ou frutos Espírito (Gl5,22-23). O Espírito Santo de Deus cura o nosso homem velho e o restaura `semelhança de Jesus, quando cura nosso relacionamento com Deus, pela obediência a sua Palavra, com os irmãos, pelo perdão e caridade e conosco mesmo, pela pureza e santidade.
“Esta é a vontade de Deus: A vossa santificação: que eviteis a impureza, que cada um de vós saiba possuir o seu corpo santa e honestamente, sem se deixar levar pelas paixões desregradas, como os pagãos que não conhecem a Deus pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade”. (1 Ts 4,3-7)
Um dos frutos do espírito é o domínio de si (temperança), que tem uma gama muito ampla de significados; de fato, pode ser exercido no comer, no falar, no controle da ira, mas, também, no sentido de senhorio sobre o próprio corpo. A obra da carne que se opõe a este é a impureza, ou seja, o alienar do próprio corpo, vender-se, prostituir-se.
“Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?” (1Cor 6,15-18). “O corpo, porém, não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o corpo.” (1Cor 6,3b). A motivação da pureza não está em garantir o domínio da razão sobre os instintos, mas está em estabelecer o domínio de Cristo sobre a pessoa inteira, razão e instinto.
Outra motivação para a pureza pe referente ao Espírito Santo: “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que isso mesmo, já não vos pertenceis?” (1Cor 6,19) Abusar do próprio corpo é, portanto, profanar o templo de Deus, “mas se alguém destruir o templo de Deus é sagrado e isto, sois vós.”? (1Cor 3,17). Praticar a impureza é “contristar o Espírito de Deus.” (Ef 4,30)
Ainda devemos lembra do destino final do homem: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará. (1Cor 6,14). O nosso corpo destina-se a participar um dia da felicidade e da glória da alma. A pureza cristã não se baseia no desprezo do corpo, mas, pelo contrário, na grande estima da sua dignidade. “Glorificai a Deus no vosso corpo”. (1Cor 6,20)
Há uma pureza de corpo, mas também, uma pureza de coração, que impele a fugir, não só de atos mas, também; dos desejos e pensamentos “feitos” (Mt 5,8.27-28). Há uma pureza de língua, que consiste em abster-se de palavras obscenas, vulgaridades, futilidades (Ef 5,4-7; Cl 2,8) e, na sinceridade das palavras, isto é, dizer ‘sim’, ‘sim e ‘não’, à imitação de Cristo, em cuja boca não achou falsidade (1Pd 2,22). Há a pureza do olhar. “O olho, disse Jesus, é a lâmpada do corpo; e o olho for puri e claro, todo será iluminado. (Mt 6,22-23)
Pureza e amor ao próximo estão entre si, como domínio de si e dedicação aos outros. Como posso eu doar-me. Se não me controlo, mas sou escravo de minhas paixões? Ilusório é imaginar que se possa associar um autêntico serviço aos irmãos, que sempre exige sacrifício, altruísmo, esquecimento de si e generosidade, a uma vida pessoal desordenada, toda propensa a satisfazer-se a si mesmo e às próprias paixões.
Até os maus pensamentos, represados no coração, segundo Jesus, poluem o homem e, por isso, o mundo. “Do coração provém os maus propósitos, os homicídios, adultérios, prostituições,... São estas coisas que tornam o homem impuro (Mt 15,18-20). Não há como pôr-se a orar, com o coração impuro, cheio de ódio e ressentimento.
“Sede irrepreensíveis e simples, filhos de Deus, íntegros no meio a uma sociedade depravada e maliciosa, na qual deveis resplandecer como astros no mundo, mantendo alta a Palavra de vida.”(Fl 2,15)
“Finalmente irmãos, fortalecei-vos no Senhor, pelo seu soberano poder. Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e postestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal espalhados nos ares”. (Ef 6,10-12)
Estamos vivendo tempos de grande agitação espiritual; dias decisivos onde o exército de Deus e das trevas estão se mobilizando para a última e definitiva ofensiva, que culminará com a volta de Cristo. Os sinais dos tempos mostram que estamos caminhando para “o toque de reunir” dos guerreiros da luz, convocando o “Sião de Deus” para o confronto final. Há uma batalha em curso! É tempo de combate; é para homens de fibra, testados no fogo, formados na “universidade do sofrimento”, treinados a viver com o mínimo de bens, livres de apegos, acostumados a viver com o mínimo de bens, livres de apegos, acostumados a viver com o mínimo de bens, livres de apegos, acostumados a viver somente com o indispensável, convencidos de que não há nada a ganhar em perder as suas vidas. Para homens espirituais o “viver é Cristo, o morrer é lucro” (Fl 1,21).
a) Precisamos discernir contra quem estamos lutando. Estamos em guerra contra um exército aguerrido e extremamente maligno, cujo comandante é Satanás. O seu quartel-general localiza-se nos lugares celestiais e é de lá que ele comanda seus subcomandantes, que são seus príncipes terroristas, que têm por objetivo levar cativas e oprimidas todas as pessoas de qualquer região ou estado, pois visam controlar os líderes investidos com autoridade e poder no exército de Deus (Dn 10,13); as POTESTADES, também conhecidas como fortalezas que visam criar a divisão na Igreja e semeiam doutrinas falsas e heréticas. Estes anjos caídos procuram evitar que as pessoas se convertam, e por isso, exercem resistência ao crescimento na fé e procuram cauterizar todo sentimento de entrega ao Senhor. Também as potestades estabelecem fortalezas espirituais, segundo o pecado que predomina em cada povo, como prostituais, segundo o pecado que predomina em cada povo, como prostituição, alcoolismo, pornografia, homossexualismo, violência, idolatria.
Outra casta de espírito satânicos, são as forças espirituais do mal: eles são que oprimem a humanidade; toda esta opressão e estado de caos que o mundo passa, é causado por eles e, também, são responsáveis pela resistência às orações da Igreja (eles roubam, desviam e seguram as graças).
Estas Três primeiras classes de demônios atuam nas regiões celestiais; os DOMINADORES, atuam aqui na terra, com o objetivo de expressar toda a maldade de Satanás, escravizando e tentando destruir o homem.
b)É fundamental termos no plano de combate (Lc 14,31-32), “qual é o rei que estando para guerrear, não se senta primeiro para considerar se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, quando o outro ainda está longe, envia-lhe embaixadores para trar a paz”. Este trabalho de guerra espiritual em nível estratégico, requer um discernimento dos espíritos apurados, visão espiritual, compromisso com o Corpo de Cristo, entrega de oração, santidade e total quebrantamento perante o Senhor. Se não tivermos vida de escuta do espírito, coração abrasado pela leitura da Palavra, fidelidade na frequência aos Sacramentos, seremos abatidos facilmente. Não podemos sair por aí, declarando guerra aos Principados e Potestades, que o resultado pode ser perigoso.
c) Orações descompromissadas não vencem batalhas; quando começamos a orar, uma guerra começa a se travar nos lugares celestiais e ela não tem hora para terminar. Precisamos entrar neste combate com espírito, coração, mentalidade e disposição de guerreiros.
d) Não podemos desperdiçar munição; precisamos ser eficientes na utilização das armas do arsenal de Deus.
e) A batalha espiritual não é para crianças na fé, não é missão para cristãos inexperientes, inconstantes, irresponsáveis e desprezados. A oração de combate é para pessoas que já tenham intimidade com o Senhor e vida segundo a Sua Palavra. “Sede submissos a Deus. Resisti ao demônio e ele fugirá para longe de vós. Lavai as vossas mãos, pecadores e purificai os vossos corações, ó homens de dupla atitude”. (Tg 4,7-8)
f) É muito importante lutarmos em motivação com a convicção de que toda glória e poder pertencem a Jesus.
g) Sabemos que: “Não são carnais as armas com que lutamos. São poderosas em Deus, capazes de arrasar fortificações. Nós aniquilamos todo raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de deus e cativamos todo pensamento e o reduzimos à obediência a Cristo” (2 Cor 10,4-5). Deveríamos conhecer as armas do exército romano para entendermos bem as nossas armas. Como bons soldados, precisamos ‘conhecer as nossas armas de defesa e de ataque, sem as quais não podemos combater’.
Armas romanas de ataque Nossas armas de ataque
- Catapulta * Louvor
- Balestra * O Nome de Jesus
- Onagro * Palavra á testemunho
- Torre móvel * Obediência a Deus e às autoridades que Ele constituiu
- Aríete * Dons do Espírito Santo
Armas romanas de defesa Nossas armas de defesa
- Testudo * santidade de vida
- Vinea * Sangue de Jesus
- Flechas * Oração no Espírito
O exército das trevas é um exército derrotado, julgado e condenado, mais fraco e inferior ao de Deus. Seu general é Satanás, um anjo caído, mas não se cansa, não desanima, não dorme ou tira férias, não tem compaixão. Suas armas são: a divisão, o medo, a mentira, a atração carnal, a distração, o desânimo, a rebedia e a idolatria, entre outras. Eles só nos atingem se deixarmos brechas; por isso a Palavra diz “Não deis lugar ao demônio”. (Ef 4,27)
O exército de Deus “é mais que vencedor, pela virtude d1Aquele que nos amou” o seu General é o “Único Soberano Rei dos Reis e Senhor dos senhores” (1Tm 6,15, o Senhor forte e poderoso na batalha.... o Senhor.... dos Exércitos, é Ele, o Rei da Glória (Sl 23,8.10) e tendo despojado na cruz (Cl 2,15). “Toda autoridade, Me foi dada no céu e na terra” (Mt 28,18) e, esta AUTORIDADE E PODER, Ele entregou a Seu exército, para que viva em vitória.
Deus está a procura de valentes guerreiros e não apenas de soldados; passou revista às tropas e verificou os que tinham fé, ousadia e coragem. Numa segunda etapa, reduz o exército de guerreiros somente aos homens vigilantes e santos. Para se um guerreiro de luz não basta ter fé; é preciso ter uma vida de santidade, espera, oração e vigilância no Senhor. Leia Jz 7,2-8)
“Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que adestra minhas mãos para o combate. Mesu dedos para a guerra” (Sl 143,1). NÃO BASTA SELECIONAR BONS HOMENS, É NECESSÁRIO DISCIPLINÁ-LOS. OBEDECER SEM QUESTIONAR, CONTROLAR SEUS IMPULSOS E TEMPERAMENTO, SER PONTUAL E APRENDER A FAZER TRABALHO EM EQUIPE. SER COMBATENTE ESPIRITUAL, É MUITO MAIS DO QUE PARTICIPAR DE UMA SACRETARIA DE INTERCESSÃO; É O MAIS REVOLUNCIONÁRIO ESTILO DE VIDA.
Leia e medite durante a semana:
- Ef 6,13-17 (Armadura do cristão) e procure entender para quê cada peça servia na armadura, o que ela significa em termos espirituais e responda às perguntas com a sua prática de intercessão:
1- A VERDADE COMO CINTURÃO
- O cinto servia para prender, dar firmeza e equilíbrio a todas as outras peças do equipamento; não permitia que o soldado tropeçasse nas próprias vestes.
- O cinturão da verdade é a Palavra de Deus.
- Como posso confrontar a pessoa ou situação pela qual estou orando, com a Palavra de Deus? Que posso dizer ou fazer?
2 – A JUSTIÇA COMO COURAÇA
- A couraça servia para proteger os órgãos vitais, como pulmão, o coração e o sistema digestivo.
- O nosso ‘coração’ deve estar a salvo das paixões e impurezas; os nossos ‘pulmões’, inspirando a graça de Deus e nos alimentando com a Palavra de deus, agindo conforme a Justiça.
- Há alguma coisa de errado da minha parte, para com esta situação ou pessoa, que eu tenha deixado de aceitar? Que devo fazer para a reconciliação, para que eu possa relacionar-me com justiça com esta pessoa?
3 – O ZELO DA PROPAGAÇÃO DA PAZ COM O CALÇADO
- As sandálias não machucavam os pés, eram leves e não cansavam, mantinham os pés dos soldados bem firmes no chão e traziam o equilíbrio durante a luta.
- O Evangelho da Paz, deixa as nossas vidas firme, leve, alegre, segura e curada.
- É minha intercessão motivada por uma ânsia genuína de promover o Evangelho de Jesus? Ou tenho outros motivos?
4 – A FÉ COMO ESCUDO
- O escudo era elemento vital de defesa, tanto no corpo a corpo durante a batalha, como quanto ao ataque com dardos em chamas, que feriam e queimavam. Por isso, eram molhados antes da batalha.
- A fé deve estar ‘molhada na unção do Espírito, nada de secura; a atitude é de prontidão;
- Confio realmente que, Deus possa e queira, intervir na vinda dessa pessoa, ou nesta situação? Se não, por que não confio e acredito nas promessas de Deus?
5 – O CAPACETE COMO SALVAÇÃO
- O capacete era de ferro, para proteger a cabeça e evitar acidentes fatais;
- É a base, a fonte, a nascente da vitória. Sem a convicção de salvação, sem a mente, renovada, nunca conseguiremos fugir das acusações e mentiras do inimigo;
- Aceitei, pessoalmente, o dom da salvação de Deus e submeti minha vida, ao Senhorio de Jesus? Se não posso fazê-lo agora numa oração simples a Deus, vinda do fundo do coração. E as pessoas pelas quais eu oro, já se submeterem a Jesus?
6 - A ESPADA DO ESPÍRITO, A PALAVRA DE DEUS
- A ESPADA ERA CURTA E USADA EM SITUAÇÕES DE DEFESA E DE ATAQUE PESSOAL;
- Devemos saber usar habilmente a Palavra de Deus, a mesma que Jesus usou no deserto contra Satanás. “A Palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes” (Hh 4,12-13);
- Minha intercessão é guiada pela Palavra de Deus? Busco a vontade de Deus sobre como amar pessoas e situações? Ou são minhas próprias ideias?
Meditações para a semana:
1º dia – I Tm 2,8
2º dia – Mt 5,43-44; Oração de Perdão
3º dia – I Pd 5,8-11
4º dia – Jo 8,44; II Cor 11,3-13-14; Ap 12,10
5º dia – Ef 6,13-17
6º dia – Nm 31,27; Jr 51,20
7º dia – Ef 6,18-20
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
O ESPÍRITO INTERCEDE POR NÓS
”O que está em Deus, ninguém o coloca senão o espírito de Deus” (1Cor 2,11). Ora, seu Espírito que o revela, nos dá a conhecer Cristo, seu Verbo, sua Palavra viva, mas não se revela a Si mesmo. Aquele que “falou pelos profetas”, faz-nos ouvir a Palavra do Pai. O Espírito da Verdade que nos desvenda o Cristo, não fala de si mesmo. (Jo 16,13).
Aquele que o Pai enviou aos nossos corações, o Espírito de Seu Filho (Gl 4,6), é realmente Deus. Consubstancial ao Pai e ao Filho, Ele é inseparável dos dois, tanto na Vida íntima da Trindade, quanto no Seu dom de amor pelo mundo. Quando o Pai envia Seu Verbo, envia sempre Seu “sopro”: missão conjunta, em que o Filho e o Espírito Santo são distintos, mas inseparáveis. Sem dúvida, é Cristo que aparece, Ele, a Imagem visível do Deus Invisível, mas é o Espírito Santo que o revela.
O Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade, está em ação com o Pai e o Filho, do início até a consumação do Projeto da nossa salvação. Mas, é “nos últimos tempos”, inaugurado pela Encarnação redentora do Filho, que Ele é revelado e dado, reconhecido e acolhido como Pessoa.
Ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, Jesus denomina-o “Paráclito”; literalmente, aquele que é chamado para perto de; “Advocatus”, (Jo 14,16.26; Jo 15,26; Jo 16,7). “Paráclito” é traduzido por “Consolador”, sendo Jesus o primeiro Consolador ou Intercessor (1Jo 2,1). O próprio Jesus chama o Espírito Santo de “Espírito da Verdade” (J0 16,13).
Os Símbolos do Espírito Santo São:
Água – “Mas, batizados em um só Espírito” também “Bebemos de um só Espírito (1Cor 12,13); o Espírito é, pois, a Água viva que jorra de Cristo crucificado (Jo 19,34), como de sua fonte e que em nós jorra em vida eterna (Jo 4,10-14).
União – Jesus é “Messias”, que significa o Ungido do Espírito de Deus (Is 61,1; Lc 4,18-19). A humanidade que o Filho assume é totalmente “ungida do Espírito Santo”.
Fogo – Enquanto água significa o nascimento e a fecundidade da vida dada no Espírito Santo da vida dada no Espírito Santo, o fogo simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo (Lc 3,16). “Vim trazer fogo a terra e quanto desejaria que já estivesse aceso” (Lc 12,4a). É sob a forma de “línguas de fogo” que o Espírito Santo pousa sobre os discípulos, na manhã de Pentecostes (At 2,3-4).
- Nuvem e Lua – CIC 697
- Selo – CIC 698
- Mão – CIC 699
- Pomba – CIC 701
- Dedo – CIC 700 – Se a Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra pelo “Dedo de Deus” (Ex 31,18), a “Letra de Cristo” “é escrita com o Espírito do Deus Vivo, não em tábuas de pedras, mas em tábuas de carne, nos corações” (2Cor 3,3).
A Palavra de Deus ensina-nos que o importante na oração não é tanto o que se diz, quanto o que se é, não tanto o que se tem nos lábios, quanto o que se tem no coração. A novidade conferida pelo Espírito Santo à Vida de oração, consiste no fato de que Ele reforma o “SER” de quem ora, suscita o Home Novo, o homem amigo e aliado de Deus. Vindo a nós, o Espírito não se limita a ensinar-nos como é preciso orar, mas ora em nós; não se limita a dizer-nos o que devemos fazer (como era a Lei), mas fá-lo conosco. O Espírito não promulga uma Lei de oração, mas confere uma graça de oração.
Na oração, como em todo o resto, o Espírito “Não fala por si”, não diz coisas novas e diferentes: Ele simplesmente ressuscita e atualiza no coração dos fiéis, a oração de Jesus: “Ele tomará do Meu e vo-lo anunciará”, diz Jesus do Paráclito (Jo 16,4), tomará a Minha oração e vo-la dará. Em virtude disso, nós podemos exclamar com toda a verdade: “Não sou mais eu que rezo, mas Cristo que reza em mim”. Mesmo o grito ABBA! Demonstra que quem ora em nós, através do Espírito, é Jesus, o Filho único de Deus. Portanto é o Espírito Santo que infunde em nossos corações sentimentos de filiação divina, que nos faz sentir (não só sabemos) filhos de Deus”. O próprio Espírito atesta ao nosso Espírito que somos filhos de Deus (Rm 8,16).
Leia e Medite durante a Semana:
- Rm 8,1-3.14-27 (O Espírito dá a vida) e perceba:
- a Lei do Espírito ( Nova Aliança) liberta-o da lei do pecado, sob o domínio do Espírito Santo de Jesus; você é liberto da escravidão do pecado;
- você tem experimentado o s frutos do Espírito ( amor, alegria, paciência, bondade, generosidade, mansidão, autodomínio) (Gl 5,22-23);
- você tem invocado ABBA sobre as pessoas pelas quais intercede?
- temos o Espírito, mas só à maneira de “Primícias”, já temos a redenção, mas ainda não a plena Redenção, pois na esperança fomos salvos (Rm 8, 23-24). A oração nasce de tensão entre a fé e a esperança; entre o que já possuímos e o que ainda esperamos.
- o Espírito nos é dado para nos ajudar em nossas fraquezas (enfermidades), que são de vários tipos: ignorância da Palavra de Deus, das Suas promessas, da Sua Aliança; lentidão de percepção (Lc 24,25); doenças físicas.
- nossas fraquezas não são obstáculos à nossa oração de intercessão, pois o Espírito Santo vem em auxílio.
- não sabemos “O QUE” pedir e não sabemos “COMO” PEDIR. A imperfeição não está naquilo pelo que se ora, mas também na disposição e no espírito COM QUE SE ORA. A ineficácia da oração deriva do fato que pedimos: “Sendo maus”, coisas más de maneira má, para satisfazer as paixões. (Tg 4,3)
- o Espírito nos socorre, pois intercede por nós “em conformidade com os desígnios de Deus”, ou seja, pede precisamente aquilo que sabe ser vontade do Pai conceder-nos mediante a oração e, assim, a “oração se torna praticamente infalível. “Ele que perscruta as profundidades de Deus sabe quais são os projetos de Deus a nosso respeito.
- a capacidade de orar “no Espírito” é o nosso grande recurso. Orar com “gemidos inenarráveis” é orar em línguas. “Quem ora em línguas não fala a homens mas a Deus, pois ninguém o entende; ele fala coisas misteriosas, sob a ação do Espírito” ( 1 Cor 14,2).
Meditações para a semana:
1º dia – Ez 36,25-27; Jr 31,33
2º dia – Jo 14,25-27; Jo 15,26-27; Jo 16,8-10
3º dia – Rm 8,14-16
4º dia – Rm 8,17-22
5º dia – Rm 8,26-27; I Cor 14,2
6º dia – Rm 8,28-30
7º dia – Rm 8,31-39
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
JESUS É O SENHOR – ORAR NO NOME DE JESUS
“No princípio era o Verbo e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por Ele e sem Ele nada foi feito. Nele havia e a vida era a luz dos homens” (Jo 1,1-4). “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos Sua glória que um Filho único recebe de seu Pai, cheio de graça e de verdade”(J0 1,14).
“Ele é a imagem de Deus invisível, o Primogênito de toda a criação. Nele foram criadas todas as coisas no céu e na terra, as criaturas visíveis e invisíveis. Ele existia antes de todas as coisas e todas as coisas subsistem Nele. Ele é a cabeça do corpo, da Igreja, Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas. Porque aprouve a Deus fazer habitar Nele toda a plenitude.” (Gl 1,115-18)
Este é JESUS, verdadeiramente Deus, verdadeiramente homem, que veio ao mundo como Filho de Deus, para revelar as coisas do Pai (Jo 1,18). Ele próprio deixa a entender isto na conversa com Pedro, quando este confessa: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus Vivo” (Mt 15,16); Jesus responde: “Feliz és Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne, nem o sangue quem te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus”. (Mt 16,17)
Os Evangelhos narram em dois momentos – o Batismo (Mt 3,17) e a Transfiguração (Mt 17,5) – a voz do Pai, que o designa como Seu Filho bem amado. Jesus designa-se a Si mesmo como Filho Único de Deus (J0 3,16) e afirma com este título, a Sua preexistência eterna. (Jo 10,35)
O Nome de Cristo significa “Ungindo”, “Messias”. Jesus é o Cristo, pois Deus o ungiu com o Espírito Santo e com o poder (At 10,38). Ele era Aquele que havia de vir (Lc 1,2; Jo 6,69; At 3,14).
O nome Senhor designa a soberania divina. Confessar ou invocar Jesus como Senhor é CRER na Sua divindade, é CRER que Ele é o Messias (At 18,5), o enviado do Pai para cumprir a grande promessa de amor; o próprio Jesus declara isto, quando diz: “Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque Eu o sou” (Jo 13,13).
Ao longo de toda a Sua vida pública, Seus gestos de domínio sobre a natureza, sobre as doenças, sobre os demônios, sobre a morte e o pecado, demonstraram a Sua soberania divina.
As primeiras confissões de fé da Igreja afirmam desde o início que toda a casa de Israel sabia, portanto, com a maior certeza de que este Jesus que vós crucificastes, Deus o constituiu Senhor e Cristo. (At 2,38). “Deus enviou a Sua palavra aos filhos de Israel, anunciando-lhes a Boa Nova da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos” (At 10,38). Afirmam que o poder, honra e a glória devidos a Deus Pai cabem também a Jesus (Rm 9,5; Ap 5,12-13), por ser Ele de condição divina (Fl 2,6) e ter o Pai manifestado esta soberania de Jesus, ressuscitado-o dos mortes e exaltando-o na Sua glória, “outorgando-lhe o Nome que está acima de todos os nomes (Fl 2,9-11). “toda a autoridade me foi dada”. (Mt 28,18)
“Ninguém pode dizer Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo (1Cor 12,3) e esta é a obra de Deus. Portanto, se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. É crendo de coração que se obtém a justiça e é professando com palavras que se chega a salvação”. (Rm 10,8-10). Esta é a nossa parte, aceitar as verdades da fé, professar em palavras, testemunhando Jesus Senhor, para ver a glória de Deus (Jo 11,40) e para que ela se manifeste na sua vida, pelo cumprimento de Suas promessas (Lc 1,45).
“Em verdade, em verdade Eu vos digo, aquele que crê em Mim fará também as obras que Eu faço e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai. E tudo que pedires ao Pai em Meu Nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Qualquer coisa que Me pedirdes em Meu nome, vo-lo farei.” (Jo 14,12-14)
Fazermos as obras de Jesus significa fazermos a obra de Seu Pai (Is 61,1-3; Is 49,6; Is42,1-7; Is 38,16-17; Ez 37,12-14; Is 53,12). Significa trazer o poder de Deus ao mundo para salvar homens e mulheres do pecado e da morte. E é quando estamos fazendo as obras de Jesus que podemos confirmar que Ele nos dará tudo o que pedirmos.
As Principais Obras de Jesus São:
- Perdoar e Curar (Mt 9,1-8): cura de um paralítico;
- Alimentar os que têm fome (Mc 8,1-9): primeira multiplicação dos pães;
- Dar a vista aos cegos (Jo 9,1-7): o cego de nascença;
- Libertar os cativos (Lc 8,26-36): o possesso e os porcos;
- Restituir a vida (Jo 11,1-44): a ressurreição de Lázaro;
- Tomar os pecados sobre si e interceder pelos culpados (Lc 23,34);
- Dar o Espírito Santo (Jo 15,26; At 1,8; Jo 4,10).
Pedir em Nome de Jesus significa pedir algo que esteja de acordo com Jesus e Sua obra e, não o que “eu” acho que seria melhor acontecer. Uma oração eficaz, é simplesmente pedir ao Senhor que dê à pessoa aquilo que ela precisa, para ser fiel ao seu chamado e, principalmente, o dom do Espírito Santo.
Muitas vezes achamos que Deus não responde as nossas orações, isto é porque “Pedis e não recebeis porque pedis mal, para satisfazer vossa paixões (Tg 4,3).
“Aquele que crê em Mim”. Esta é uma condição imposta por Jesus. É Preciso exercer o dom da fé com coragem, porque a promessa Dele é garantida, mas falta a nossa parte, como vemos em Mc 11,20-26 (Fé em Deus e poder da oração) e “tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o alcançareis” (Mt 21,21-22).
Quando Jesus subiu ao céu, Ele deixou instruções claras para todos aqueles que cressem:
“Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer, será condenado. Estes milagres acompanharão os que crerem expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e de beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal, imporão as mãos aos doentes e eles ficarão curados (Mc 16,16-18).
Leia durante a semana Jo 14,12-21 e responda:
- Você crê em Jesus?
- Você já experimentou a “obra de Jesus” em sua vida?
- Você normalmente ora no Nome de Jesus?
- Você tem recebido graças? Tem visto a glória de Deus se manifestando através da oração?
- Você tem rezado ao Pai para que envie o Paráclito?
- Você tem experimentado que Jesus está vivo, está no Pai e em você?
- Você tem guardado os mandamentos de Jesus?
Meditações para a semana:
1º dia – At 2,32-36
2º dia – Fl 2,6-11
3º dia – Rm 10,9-13
4º dia – Jo 16,23b-24.26-27
5º dia – Mc 11,22-26
6º dia – Tg 4,3; Mt 7,11-12
7º dia – Mc 16,16-18
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
NOVA E ETERNA ALIANÇA NO SANGUE DE JESUS
Deus nos deu uma boa notícia: Há uma salvação para todos problemas do mundo, que está em Jesus.
“Portanto, como pelo pecado de um só (Adão) a condenação se estendeu a todos os homens, assim por um único ato de justiça recebem todos os homens a justificação que dá a vida. Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só, todos se tornarão justos”. (Rm 5,18-19)
Jesus é o púnico Salvador, conforme promessa de Deus, (Gn 3,15) anunciado pelos Profetas (Is 53; Is61; Is 489,1-15) e pelo anjo Gabriel (Mt 1,20-210) Ele mesmo disse com Suas próprias palavras: “Pois Deus enviou Seu Filho ao mundo não para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por Ele” (Jo 3,17). “O Filho do homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las”. (Jo 9,56); “A obra de Deus é esta; que creais Naquele que Ele enviou” (Jo 6,29); “Esta é a vontade de Meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e Nele crê, tenha a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo 6,40). Ele é testemunhado pelos Seus discípulos, como nos fala João: “E nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou Seu Filho como Salvador do mundo”. (Jo 4,14) e como explica Pedro (Pd 1,3-12) e Paulo (Tt 2,11-14: Tt 3,4-7).
Como o antigo Israel foi libertado da escravidão do Egito e encontrou na intimidade da Aliança e no gozo da Terra Prometida, assim também, o homem renovado em Cristo é Remido do Pecado e introduzido de nova situação no Reino de Deus. Cristo ressuscitado, com o dom do Espírito, torna-se Vida nova para nós, porque é a nossa salvação, nossa libertação, nossa reconciliação.
Enviado pelo Pai, Jesus assumiu plenamente a condição humana para libertá-la do pecado e levá-la à realização prevista no plano do Criador: isso é a Redenção.
Tendo vindo habitar entre nós, fez-se em tudo semelhante a nós, também em nossas limitações, menos no pecado, feito obediente ao desígnio amoroso de Deus, purifica a condição humana de todo o mal. Empenhou-se até as últimas conseqüências, na luta contra o poder do maligno que age com todos nós e está presente na trama de nossas relações humanas (Mt 4,1-11; Cl 2,13-15). Aceitando a perseguição e a condenação, deu novo sentido à humilhação, ao sofrimento, à paixão, à morte. E mais, valorizando-os e transformando-os no caminho pelo qual a vida nova na ‘justiça’ misericordiosa de Deus se comunica ao homem.
Cristo, depois de assumir a condição humana, não somente a cura e revigora, mas dá-lhe ainda Sua própria vida divina; é a “Vida Nova” a “nova criação” que, além de superar o medo da morte, participa por Cristo, com Cristo e em Cristo da vida que vem de Deus e tende para Deus.
Tudo isto, graças ao Seu sacrifício. O Sangue do Filho de Deus feito homem foi derramado na cruz, não porque Deus exigisse vingança, mas por um desógnio de Amor, de Obediência, de entrega total. Por isso, Seu Sangue e Seu Sacrifício são as raízes da nossa Salvação.
Jesus é o Cordeiro Pascal que dá a vida peo nosso resgate, que derrama o Seu Sangue e doa Seu Corpo. Na última ceia oferece no pão que Ele parte, o Seu Corpo “Dado por vós”, no vinho, o Seu Sangue “Derramado por vós e por todos” e, convida os apóstolos a repetir o Seu gesto: “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19-20).
A Eucaristia é o seu corpo imolado e o seu sangue derramado pela nossa salvação é, por isso, e o Memorial da morte e ressurreição de Jesus. Um Memorial que cumpre a figura da Antiga Aliança e que torna presente e atual para nós o único sacrifício de Cristo. Não é uma simples recordação do sacrifício da cruz, no qual se completa toda a Obra da Salvação, é o seu perpetuar-se em cada celebração Eucarística.
Na oferenda de Seu corpo doado e de Seu Sangue derramado, também nós nos oferecemos com ele. No pão e vinho, “fruto da terra e do trabalho do homem”, está incluída, de alguma forma, toda a criação e a humanidade, que entram em comunhão com ELE.
Eucaristia – Nenhum outro Sacramento é mais salutar do que este. Pela Sua força são cancelados os pecados, aumentam as virtudes, nossa mente é enriquecida pela abundância de todos os carismas espirituais. É a mais perfeita intercessão.
Leia durante a semana: Rm 3,21-26 e perceba:
- o povo hebreu tinha a Lei, a Aliança no Sinai e os rituais com sangue para a purificação;
- toda a humanidade tem a Nova Aliança, porque Deus fez de Jesus, vítima de propiciação pelos pecados;
- esta Nova Aliança é celebrada pela fé em Jesus Cristo;
- a justificação vem pela fé e é gratuita e
- Jesus Cristo é o Salvador conforme anunciado pelos profetas.
Meditações para a semana:
1º dia – At 4,12; Jo 3,16-18
2º dia – Ef 2,4-8
3º dia – Ex 24,5-8; Hb 9,1.9-10
4º dia – Hb 10,9-10;Hb9,11-14
5º dia – Mt 26,26-
6º dia – Ap 12,10-11; IPd 1,17-21
7º dia – Rm 12,1-2; II Cor 5,18-21
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