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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

INTERCESSÃO POR TODOS E DIANTE DO TRONO DE DEUS

         Somos chamados a orar como intercessores, não só pelo círculo restrito de nossa família e Igreja, mas para abrirmos os nossos olhos e termos o amor misericordioso do Pai que “enviou Seu Filho, para que o mundo fosse salvo por Ele.” (Jo 3,17). Deus quer que todas as pessoas, em toda a parte, tenham a salvaçã

o através de Jesus: é interceder por toda a humanidade, por toda a criação.
         Como imitadores de Jesus, compartilhamos a responsabilidade pelo resto do mundo; somos chamados a evangelizar, anunciando as Boas Novas de Jesus aos confins da Terra, “Ide, pois, ensinai a todas as nações...” (Mt 28,19) e somos também chamados à intercessão, pois a oração é necessária, bem como a pregação, para abrir as portas do coração humano.
         Somos chamados a “Buscar primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça e todas estas coisas nos serão dadas em acréscimo” (Mt 6,33); é fechar os nossos, olhos para o imediatismo da nossa necessidade e entregá-la toda ao Senhor que “sabe o que vos é necessário” e, por isso, já agradecemos na certeza de já termos recebido e abrirmos o nosso ser à necessidade que “Venha o reino de Deus”, “Santificado seja o vosso nome”, “Que seja a vossa vontade assim na terra como no céu.” (Mt 6,9-10)
         É vontade do nosso Pai “que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” ( 1 Tm 2,3-4). ELE “usa de paciência, porque não quer que ninguém se perca”. ( 2 Pd 3,9) Seu mandamento, que resume todos os outros, e que nos diz toda a Sua Vontade, é que “nos amemos ns aos outros, como ELE nos amou (Jo 13,34); (CIC 2822).
Pedimos ao nosso Pai que uma nossa vontade a de seu Filho, que possa realizar Sua vontade, Seu plano de salvação para a vida do mundo. Somos radicalmente incapazes de fazê-la; mas unidos a Jesus e com a força do Seu Espírito Santo, podemos entregar-lhe nossa vontade e decidir-nos a escolher o que Seu Filho sempre escolheu: “fazer o que agrada ao pai”, (CIC 2825). “Eis-me aqui, EU vim, ó Deus para fazer a Tua Vontade”. (Hb 10,7) e “Não a minha vontade, mas a Tua, seja feita”, (Lc 22,42).
Assim, devemos orar especialmente por “Reis e todos em autoridade” para podermos levar uma vida quieta, tranqüila; com toda devoção e dignidade.
A finalidade última de nossa intercessão é ver Jesus voltar como rei de toda a terra. Ver o mal ser banido para sempre, o pecado apagado, a dor, o sofrimento e o luto acabados. Este ‘pedido é o Maranatha, grito do Espírito e da Esposa: “Vem Senhor Jesus” (Ap. 22,20) (CIC 2817) e, para melhor entendê-lo, devemos estudar todo o Apocalipse.
Veremos que “Aquele que nos ama, que nos lavou dos nossos pecados no Seu Sangue e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e Seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos. Amém!”
(Ap 1, 5-6), nos chama a depormos nossas coras e, adorá-lo (Ap 4,8b-11).
Diante do trono do Cordeiro estarão os anciãos, com as “taças cheias de perfume que são as orações dos santos” (Ap 5,8-14) e miríades e miríades de anjos, junto com os homens de toda tribo, língua, povo e raça, cantando, glorificando e adorando ao Cordeiro.
Como estaremos um dia em eterna adoração, se aqui hoje não experimentamos a alegria, o gozo, a libertação, a vitória, a completa glória devida ao Senhor dos Senhores, ao Rei dos reis (Ap 17,14), atuando em nossas vidas e nos fazendo fiéis e escolhidos para a celebração da Sua glória?
Quando nos prostramos em adoração e reconhecemos a nulidade de nosso ser diante da majestade de nosso Deus, é só louvor, exaltação, render-lhe glória e ação de graças, porque Ele PE o Todo-Poderoso, o Senhor, o Criador do céu e da terra. Somos na adoração “envolvidos” pela glória de Deus e esta nos dá forças, para suportar as tribulações e faz vitoriosa a nossa fé.
Quando nos colocamos em adoração, somos a “Igreja militante” unida à Igreja celestial”, com aqueles nossos irmãos que descansam na paz de Cristo e, pelo fato deles já estarem unidos mais intimamente a Cristo, consolidam com mais firmeza, na santidade, toda a Igreja, fiéis não deixam de interceder por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram pelo único Mediador de Deus e dos homens, que é Cristo Jesus.
Pela sua adesão total à vontade do Pai, à obra redentora de seu Filho, a cada moção do Espírito Santo, a Virgem Maria é para a Igreja o modelo da fé e da caridade. Com isso, ela é ‘membro supereminente e absolutamente único da Igreja’, sendo até a realização exemplar da Igreja (CI 967).
Pela Palavra de Jesus e por seus méritos, ela se tornou para nós Mãe, na ordem da graça e por isso é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora e medianeira e nos ensino a adorar o Deus Único em espírito e verdade, porque sua vida foi um total abandono à vontade de Deus.
Leia durante a semana: Ap 7,9; 8,5 e Perceba:
- Que na adoração você não está sozinho, mas está unido à toda Igreja celeste, aos santos, anjos e Maria, na presença de Deus Altíssimo;
- Você já vive a condição de vida nova e cidadão dos céus? E as pessoas pelas quais você intercede?
- Que para estar na PRESENÇA DE DEUS você precisa estar de vestes brancas, alvejadas no Sangue do Cordeiro?
- Você tem clamado o Sangue de Jesus para purificá-lo e àqueles por quem intercede?
- Você tem sentido a alegria de adorar o Senhor?
- Você tem se abandonado ao AMOR DA DIVINA PROVIDÊNCIA ou ainda continua a dar ordens ao Senhor? (Mt 6,31-34)
- Você tem se entregado à ação do Espírito Santo e tem andado, pelos caminhos que o Senhor Jesus te conduz?
- Você já pensou que sua oração está nas mãos dos anjos, para ser oferecida no altar, que está diante do TRONO DA GRAÇA, como suave perfume?
- Aprendemos com as Irmãs da Adoração Perpétua e com toda a Doutrina da Igreja, que dá um roteiro para UMA HORA DE ADORAÇÂO:
1º Quarto de Hora – ADORAÇÃO
- Que se derrame o seu coração ante a face do Senhor; adore-O, louve-O, exalte-O, tributando-Lhe hinos e glória.
2º Quarto de Hora – AÇÃO DE GRAÇAS
- Contemple as maravilhas que Deus realizou e seja agradecido, por tudo e, sem cessar, renda-Lhe ação de graças.
3º Quarto de Hora – REPARAÇÃO
- Reconheça-se pecador, humilhe-se e apresente ao Senhor o seu coração contrito. Ofereça reparação por aqueles pecadores que não reconhecem a Deus e peça perdão por todos.
4º Quarto de Hora – PETIÇÃO
- Seja gênero e peça muito; peça por toda a humanidade, pelas autoridades, pela Igreja, pelas famílias, peça universalmente e pessoalmente por todas as necessidades.
          Meditações para a semana:

         1º dia – I Tm 2,1-2; Fl 4,4-7
         2º dia – I Tm 2,3-7; II Pd 3,9
         3º dia – Ap 7,9-12
         4º dia – Fl 3,20; Cl 3,1-4
         5º dia – Ap 3,2-5
         6º dia – Ap 7,13-17
         7º dia – Ap 8,1-5

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A EFUSÃO DO ESPÍRITO E A ORAÇÃO


O nosso renascimento no Espírito começa no Batismo. Antes dele éramos criaturas de Deus, agora somos filhos de Deus, adotados em Jesus.
Na Crisma ou Confirmação, o Espírito Santo nos revela a adoção e nos impulsiona a viver a vida nova, modelando-a segundo Jesus, nos enriquece com dons espirituais (Carisma), que ELE distribui a todos para a edificação da Igreja de Cristo (1 Cor 14,12).
Na Eucaristia, o Espírito Santo torna Jesus presente e nos faz UM COM ELE.
São os Sacramentos que nos transmitem todo o necessário ao crescimento espiritual; com eles deveríamos ser amadurecidos, crescidos espiritualmente adultos. Mas, a realidade, às vezes isto não acontece e não crescemos. As conseqüências são: ignorância, barreiras, comodismo, medo de nos entregarmos. Por isso, a Efusão do Espírito é necessária, sendo o meio de retomar o crescimento espiritual. Não é um novo Sacramento, mas uma conscientização da sua realidade e da realidade da presença do Espírito em nós e de que Ele quer agir em nós, através de nós. É como despertar a força divina adormecida em nossos corações. É a graça que vem libertar em nós uma “Fonte de água viva” que estava bloqueada e não jorrava.
Observamos que a Efusão do Espírito causa alguma transformação do nosso ser, como:
- Jesus se torna o centro de nossa vida. Passamos a viver “Com, para, por e em Jesus”.
- Aumento do gosto pela oração, pela Sagrada Escritura, pelos Sacramentos, pela Comunhão Fraterna.
- Há uma libertação espiritual, um crescimento dos frutos do Espírito, da consciência e uso de Carismas.
- Passamos e redescobrir e amar mais a Igreja, assim como Maria, Mãe da Igreja.
Algumas condições são necessárias para que a Efusão do Espírito Santo aconteça:
- Pobreza espiritual – é o reconhecimento de nossa total dependência de Deus.
- Coração de criança – devemos depor todo intelectualismo, orgulho espiritual, espírito crítico e ato-suficiência.
- Fé absoluta em Jesus.
- Desejar profundamente.
Para fazer a graça acontecer, devemos pedir, pois Jesus assim ensinou: “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo ao que lhe pedir” (Lc 11,13). Devemos pedir em conjunto, apoiando-nos na fé dos irmãos, pois Jesus assim ensinou: “Digo-vos ainda isto: Se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de Meu Pai que está nos céus.” (Mt 18,19). Devemos pedir com imposição de mãos, que é gesto bíblico (At 9,17), que significa intercessão, que diz: Senhor estou pedindo por meu irmão.
Quando intercedemos, devemos pedir sempre ao Pai que haja a Efusão do Espírito, que a pessoa deseje esta graça e, se for possível, devemos “fazer a graça acontecer”.
Quem deseja a Efusão do Espírito deve: professor a sua fé em Jesus Cristo (Credo); manifestar arrependimento por suas faltas, pedindo perdão para que o pecado não seja a barreira e que impeça a graça de acontecer (Is 59,1-2); pedir ao Pai em nome de Jesus (J0 16,23b-24) e agradecer.
Depois da Efusão do Espírito, o seu coração estará ardendo de amor pelo Senhor e a oração é um impulso do coração, é um olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou da alegria. (CIC 2558) “A oração é a elevação da alma a Deus, ou o pedido a Deus dos bens convenientes”. De onde falamos nós ao rezar? (Sl 130,14) de um coração humilde e contrito? A humildade é o fundamento da oração, porque “Não sabemos o que pedir como convém” (Rm 8,26). A humildade é a disposição para receber gratuitamente o Dom da graça (CIC 2559).
“Se conhecesses o dom de Deus”! (Jo 4,10) A maravilha da oração revela-se justamente aí, à beira dos postos poços aonde vamos procurar nossa água; é aí que Cristo vem ao encontro de todo ser humano; é o primeiro a nos procurar e é Ele que pede de beber. Jesus tem sede, Seu pedido vem das profundezas de Deus, que nos deseja” (CIC 2560).
“É o coração que reza. Se ele está longe de Deus, a expressão (oral) da oração é vã. O coração  é o templo onde habita Deus” (1 Cor 3,17); é o nosso centro escondido, inatingível pela razão e por outra pessoa; só o Espírito de Deus pode sondá-lo e conhecê-lo. Ele é o lugar da decisão, no mais profundo das nossas tendências psíquicas. É o lugar da verdade, onde nós escolhemos a vida ou a morte. É o lugar do encontro; é o lugar da Aliança” (CIC 2563).
         “A oração cristã é uma relação de Aliança entre Deus e o homem em Cristo. É ação de Deus e do homem; brota do Espírito e de nós, dirigida ao Pai, em união com a vontade humana do filho de Deus feito homem”, (CIC 2564).
As formas de oração vão se reciclando no Antigo Testamento, mas principalmente, vão ensinando os caminhos para o encontro e diálogo com Deus.
“A oração de Abraão e de Jacó se apresenta como um combate na confiança, na fidelidade de Deus e na certeza da vitória prometida à perseverança”. (CIC 2592)
“A oração de Moisés responde a iniciativa do Deus vivo para a salvação do Seu povo. Prefigura a oração e intercessão do único mediador Jesus Cristo”. (CIC 2593)
“Deus falava com Moisés face a face, como um homem fala com outro” (Ex 33,11). A oração de Moisés é típica da oração contemplativa, graças à qual o servo de Deus é fiel à sua missão (CIC 2576). Nesta intimidade com de Deus fiel, lento para a cólera e cheio de amor (Ex 34,6), Moisés tirou a força e a tenacidade de sua intercessão. Não orar por si, mas pelo povo que Deus adquiriu. Já durante o combate com os amalecitas (Ex 17,8-13), ou para obter à cura de Miriam (Nm 12,13-14), Moisés intercede. Mas é, sobretudo depois da opostasia do povo, que “ele se prostra na brecha” diante de Deus (Sl 106,23), para salvar o povo (Ex 32,1-34.9). os argumentos de sua oração (a intercessão também em combate misterioso) inspirarão a audácia dos grandes orantes do povo judeu e da Igreja: Deus é amor, por isso, é justo e fiel; não se pod contradizer, deve lembrar-se de Suas ações maravilhosas, Sua glória está em jogo, não pode abandonar o povo que traz o Sem Nome” (CIC 2577).
“Davi é por excelência o rei segundo o coração de Deus, pastor que ora por seu povo e em seu nome, aquele cuja submissão à vontade de Deus, cujo louvor e arrependimento serão o modelo da oração do povo. Como ungido de Deus, sua oração é adesão fiel à promessa divina (2 Sm 7,18-29), chei de confiança, cheio de amor e alegria naquele que é o único Rei e Senhor” (CIC 2579).
“Os projetos chamam à conversão do coração e, buscando ardentemente a face de Deus, como Elias, intercedem pelo povo” (CIC 2595). No “face a face” com Deus, os profetas se enchem de luz e força para a sua missão. A sua oração não é uma fuga do mundo infiel, mas um escuta da palavra de Deus, às vezes um debate ou uma queixa, sempre uma intercessão que aguarda e prepara a intervenção do Deus salvador, Senhor da história” CIC 2584).
“No Novo Testamento, o modelo perfeito de oração consiste na oração filial de Jesus. Feita muitas vezes na solidão (Mc 1,35), no segredo (pois na Sua oração leva consigo os homens, assumindo a humanidade e Sua Encarnação, oferece-os ao Pai, oferecendo-se a Si mesmo). A oração de Jesus implica numa adesão amorosa à vontade do Pai até a cruz e uma confiança absoluta de ser  ouvida”. (CIC 2620 e 2602)
“Jesus ora antes dos momentos decisivos de Sua missão: no Batismo (Lc 3,21), na transfiguração (Lc 9,28-38), na Paixão (Lc 22,41-44). Jesus ora também, antes de escolher e chamar os Doze (Lc 6,12) e em outras situações. É uma entrega, humilde e confiante de sua vontade humana à vontade amorosa do Pai” (CIC 2600).
Em algumas orações de Jesus, Ele começa com a ação de graças e bênçãos (Mt 11,25-27; Jo 11,41-42; CIC 2603 e 2606).
Jesus ensina Seus discípulos a orar com um coração purificado, uma fé viva e perseverante, uma audácia filial. Convida-os à vigilância e os incita a apresentar a Deus os pedidos em seu nome. Jesus Cristo atende pessoalmente as orações que Lhe são dirigidas”. (CIC 2621)
“No Sermão da Montanha, Jesus insiste na Conversão do coração a reconciliação com o irmão antes de apresentar uma oferenda no altar (Mt 5,23-24); o amor aos inimigos e a oração pelos perseguidores (Mt 6,7); perdoar do fundo do coração na oração (Mt 6,14-15; CIC 2608).
“Três parábolas principais sobre a oração, nos são transmitidas por São Lucas: 1º) “O amigo importuno” (Lc 11,5-13), convida a uma oração persistente. “Batei e se vos abrirá”. Aquele que ora assim, o Pai do céu dará tudo o que precisa”, sobretudo o Espírito Santo que contém todos dons. 2º “A viúva importuna” (Lc 18,1-8), é preciso orar sempre sem esmorecimento, com a paciência na fé. 3º “O fariseu e o publicano” (Lc 18,9-14), refere-se à humildade de coração que reza “Meu Deus, tem piedade de mim pecador” (CIC 2613).
“Estando num certo lugar, orando, ao terminar, um de Seus discípulos pediu-lhes: “Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou a seus discípulos” (Lc 11,1). É, em resposta a este pedido, que o Senhor confia a Seus discípulos e a Sua Igreja, a Oração cristã fundamental – O Pai Nosso (CIC 2759 a 2865) (Mt 6,9-13).
“Quando chega Sua hora, Jesus ora ao Pai (Jo 17). Sua oração, a mais longa transmitida pelo Evangelho, abarca toda a economia da criação e da Salvação, como Sua morte e Ressurreição. É a oração sacerdotal de Jesus (CIC 2746).

Leia e medita durante semana – Jo 17 e Perceba:

1)Jesus ora em favor de Si mesmo:
- Jesus ora ao Pai;
- Jesus realizou toda a obra do Pai e Sua oração, como Seu sacrifício se estende até à consumação dos tempos;
- Jesus ora par que tenhamos a vida eterna.

2) Jesus ora pelos discípulos:
- Ora para que sejamos “UM” em Deus;
- Ora para que sejamos preservados do mal;
- Ora para que tenhamos plenitude da alegria;
- Ora para que sejamos santificados; (temos feito estes pedidos ao Pai, pelas pessoas pelas quais estamos intercedendo?)

3) Jesus implora pela UNIDADE:
- Ora por aqueles que creram pela palavra dos discípulos. (usamos este pedido de Jesus nas intercessões que fazemos pelas Pregações, Seminários, Experiências de Oração?);
- Ora para que todos sejam um. (Estamos intercedendo segundo esta oração de Jesus ou estamos fomentando divisões?)
- Ora para que estejamos onde Ele está na glória.
- Ora para que o AMOR esteja em nós.

          Meditações para a semana:

         1º dia – Jo 3,3-5
         2º dia – Jo 7,37-39
         3º dia – At 1,4-5.8
         4º dia – Pai nosso, que estais no céu, Santificado seja vosso Nome
         5º dia – Venha a nós o Vosso Reino e seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu.
         6º dia – O pão nosso de cada dia, nos dai hoje.
         7º dia – Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.


         OBSERVAÇÃO: Na semana anterior já oramos sobre o perdão. O Catecismo da Igreja Católica traz precioso ensino sobre o Pai-Nosso (CIC 2759 a 2865).
         Que a próxima semana seja o seu Amém, que significa “Que isto se faça”, será o dia em que tudo que escutamos e aprendemos vai ser executado por nós.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

I Encontro Estadual de Formação para Intercessores

Venho confirmar a I Formação Estadual para Intercessores.
Pedimos que divulgue e incentive os intercessores do seu grupo de oração participar.
Os pilares da reconstrução é a oração, a formação, a comunicação e a missão.

Vamos, reconstruamos! (Neemias 2,26)

Informações:
                e-mail: irlande125@hotmail.com
                fone: 3227 4273 - Irlande
                         9984 3490 - Irlande



Inscrição:



Santos Anjos do Senhor, rogai por nós!
Nossa Senhora de Pentecostes, rogai por nós!



Jenuzia Santos
Ministério de Intercessão/RCC/SE

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

REVESTI-VOS DO SENHOR JESUS E DA ARMADURA DE DEUS

“A noite vai adiantada e o dia vem chegando. Despojemo-nos das obras das trevas e vistamo-nos das armas da  luz. Com portemo-nos honestamente, como em pleno dia: nada de orgias, nada de bebedeiras, nada de desonestidades nem dissoluções; nada de contendas, nada de ciúmes. Ao contrário, revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não façais caso da carne, nem lhe satisfaçais aos apetites” (Rm 13,12-14). Obras das trevas é o mesmo que desejos e obras da carne (Gl 5,19-21) e obras da luz é o mesmo que obras do Espírito ou frutos Espírito (Gl5,22-23). O Espírito Santo de Deus cura o nosso homem velho e o restaura `semelhança de Jesus, quando cura nosso relacionamento com Deus, pela obediência a sua Palavra, com os irmãos, pelo perdão e caridade e conosco mesmo, pela pureza e santidade.
“Esta é a vontade de Deus: A vossa santificação: que eviteis a impureza, que cada um de vós saiba possuir o seu corpo santa e honestamente, sem se deixar levar pelas paixões desregradas, como os pagãos que não conhecem a Deus pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade”. (1 Ts 4,3-7)
Um dos frutos do espírito é o domínio de si (temperança), que tem uma gama muito  ampla de significados; de fato, pode ser exercido no comer, no falar, no controle da ira, mas, também, no sentido de senhorio sobre o próprio corpo. A obra da carne que se opõe a este é a impureza, ou seja, o alienar do próprio corpo, vender-se, prostituir-se.
“Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?” (1Cor 6,15-18). “O corpo, porém, não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o corpo.” (1Cor 6,3b). A motivação da pureza não está em garantir o domínio da razão sobre os instintos, mas está em estabelecer o domínio de Cristo sobre a pessoa inteira, razão e instinto.
Outra motivação para a pureza pe referente ao Espírito Santo: “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que isso mesmo, já não vos pertenceis?” (1Cor 6,19) Abusar do próprio corpo é, portanto, profanar o templo de Deus, “mas se alguém destruir o templo de Deus é sagrado e isto, sois vós.”? (1Cor 3,17). Praticar a impureza é “contristar o Espírito de Deus.” (Ef 4,30)
Ainda devemos lembra do destino final do homem: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará. (1Cor 6,14). O nosso corpo destina-se a participar um dia da felicidade e da glória da alma. A pureza cristã não se baseia no desprezo do corpo, mas, pelo contrário, na grande estima da sua dignidade. “Glorificai a Deus no vosso corpo”. (1Cor 6,20)
Há uma pureza de corpo, mas também, uma pureza de coração, que impele a fugir, não só de atos mas, também; dos desejos e pensamentos “feitos” (Mt 5,8.27-28). Há uma pureza de língua, que consiste em abster-se de palavras obscenas, vulgaridades, futilidades (Ef 5,4-7; Cl 2,8) e, na sinceridade das palavras, isto é, dizer ‘sim’, ‘sim e ‘não’, à imitação de Cristo, em cuja boca não achou falsidade (1Pd 2,22). Há a pureza do olhar. “O olho, disse Jesus, é a lâmpada do corpo; e o olho for puri e claro, todo será iluminado. (Mt 6,22-23)
Pureza e amor ao próximo estão entre si, como domínio de si e dedicação aos outros. Como posso eu doar-me. Se não me controlo, mas sou escravo de minhas paixões? Ilusório é imaginar que se possa associar um autêntico serviço aos irmãos, que sempre exige sacrifício, altruísmo, esquecimento de si e generosidade, a uma vida pessoal desordenada, toda propensa a satisfazer-se a si mesmo e às próprias paixões.
Até os maus pensamentos, represados no coração, segundo Jesus, poluem o homem e, por isso, o mundo. “Do coração provém os maus propósitos, os homicídios, adultérios, prostituições,...  São estas coisas que tornam o homem impuro (Mt 15,18-20). Não há como pôr-se a orar, com o coração impuro, cheio de ódio e ressentimento.
“Sede irrepreensíveis e simples, filhos de Deus, íntegros no meio a uma sociedade depravada e maliciosa, na qual deveis resplandecer como astros no mundo, mantendo alta a Palavra de vida.”(Fl 2,15)
“Finalmente irmãos, fortalecei-vos no Senhor, pelo seu soberano poder. Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e postestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal espalhados nos ares”. (Ef 6,10-12)
Estamos vivendo tempos de grande agitação espiritual; dias decisivos onde o exército de Deus e das trevas estão se mobilizando para a última e definitiva ofensiva, que culminará com a volta de Cristo. Os sinais dos tempos mostram que estamos caminhando para “o toque de reunir” dos guerreiros da luz, convocando o “Sião de Deus” para o confronto final. Há uma batalha em curso! É tempo de combate; é para homens de fibra, testados no fogo, formados na “universidade do sofrimento”, treinados a viver com o mínimo de bens, livres de apegos, acostumados a viver com o mínimo de bens, livres de apegos, acostumados a viver com o mínimo de bens, livres de apegos, acostumados a viver somente com o indispensável, convencidos de que não há nada a ganhar em perder as suas vidas. Para homens espirituais o “viver é Cristo, o morrer é lucro” (Fl 1,21).
a)  Precisamos discernir contra quem estamos lutando. Estamos em guerra contra um exército aguerrido e extremamente maligno, cujo comandante é Satanás. O seu quartel-general localiza-se nos lugares celestiais  e é de lá que ele comanda seus subcomandantes, que  são seus príncipes terroristas, que têm por objetivo levar cativas e oprimidas todas as pessoas de qualquer região ou estado, pois visam controlar os líderes investidos com autoridade e poder no exército de Deus (Dn 10,13); as POTESTADES, também conhecidas como fortalezas que visam criar a divisão na Igreja e semeiam doutrinas falsas e heréticas. Estes anjos caídos procuram evitar que as pessoas se convertam, e por isso, exercem resistência ao crescimento na fé e procuram cauterizar todo sentimento de entrega ao Senhor. Também as potestades estabelecem fortalezas espirituais, segundo o pecado que predomina em cada povo, como prostituais, segundo o pecado que predomina em cada povo, como prostituição, alcoolismo, pornografia, homossexualismo, violência, idolatria.
Outra casta de espírito satânicos, são as forças espirituais do mal: eles são que oprimem a humanidade; toda esta opressão e estado de caos que o mundo passa, é causado por eles e, também, são responsáveis pela resistência às orações da Igreja (eles roubam, desviam e seguram as graças).
Estas Três primeiras classes de demônios atuam nas regiões celestiais; os DOMINADORES, atuam aqui na terra, com o objetivo de expressar toda a maldade de Satanás, escravizando e tentando destruir o homem.
b)É fundamental termos no plano de combate (Lc 14,31-32), “qual é o rei que estando para guerrear, não se senta primeiro para considerar se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, quando o outro ainda está longe, envia-lhe embaixadores para trar a paz”. Este trabalho de guerra espiritual em nível estratégico, requer um discernimento dos espíritos apurados, visão espiritual, compromisso com o Corpo de Cristo, entrega de oração, santidade e total quebrantamento perante o Senhor. Se não tivermos vida de escuta do espírito, coração abrasado pela leitura da Palavra, fidelidade na frequência aos Sacramentos, seremos abatidos facilmente. Não podemos sair por aí, declarando guerra aos Principados e Potestades, que o resultado pode ser perigoso.
c) Orações descompromissadas não vencem batalhas; quando começamos a orar, uma guerra começa a se travar nos lugares celestiais e ela não tem hora para terminar.  Precisamos entrar neste combate com espírito, coração, mentalidade e disposição de guerreiros.
d) Não podemos desperdiçar munição; precisamos ser eficientes na utilização das armas do arsenal de Deus.
e) A batalha espiritual não é para crianças na fé, não é missão para cristãos inexperientes, inconstantes, irresponsáveis e desprezados. A oração de combate é para pessoas que já tenham intimidade com o Senhor e vida segundo a Sua Palavra. “Sede submissos a Deus. Resisti ao demônio e ele fugirá para longe de vós. Lavai as vossas mãos, pecadores e purificai os vossos corações, ó homens de dupla atitude”. (Tg 4,7-8)
f) É muito importante lutarmos em motivação com a convicção de que toda glória e poder pertencem a Jesus.
     g) Sabemos que: “Não são carnais as armas com que lutamos. São poderosas em Deus, capazes de arrasar fortificações. Nós aniquilamos todo raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de deus e cativamos todo pensamento e o reduzimos à obediência a Cristo” (2 Cor 10,4-5). Deveríamos conhecer as armas do exército romano para entendermos bem as nossas armas. Como bons soldados, precisamos ‘conhecer as nossas armas de defesa e de ataque, sem as quais não podemos combater’.
Armas romanas de ataque                        Nossas armas de ataque
  • Catapulta                          * Louvor
  • Balestra                            * O Nome de Jesus
  • Onagro                            * Palavra á testemunho
  • Torre móvel                     * Obediência a Deus e às autoridades que Ele constituiu
  • Aríete                              * Dons do Espírito Santo

     Armas romanas de defesa                          Nossas armas de defesa
  • Testudo                                                  * santidade de vida
  • Vinea                                                      * Sangue de Jesus
  • Flechas                                                   * Oração no Espírito

O exército das trevas é um exército derrotado, julgado e condenado, mais fraco e inferior ao de Deus. Seu general é Satanás, um anjo caído, mas não se cansa, não desanima, não dorme ou tira férias, não tem compaixão. Suas armas são: a divisão, o medo, a mentira, a atração carnal, a distração, o desânimo, a rebedia e a idolatria, entre outras. Eles só nos atingem se deixarmos brechas; por isso a Palavra diz “Não deis lugar ao demônio”. (Ef 4,27)
O exército de Deus “é mais que vencedor, pela virtude d1Aquele que nos amou” o seu General é o “Único Soberano Rei dos Reis e Senhor dos senhores” (1Tm 6,15, o Senhor forte e poderoso na batalha.... o Senhor.... dos Exércitos, é Ele, o Rei da Glória (Sl 23,8.10) e tendo despojado na cruz (Cl 2,15). “Toda autoridade, Me foi dada no céu e na terra” (Mt 28,18) e, esta AUTORIDADE E PODER, Ele entregou a Seu exército, para que viva em vitória.
Deus está a procura de valentes guerreiros e não apenas de soldados; passou revista às tropas e verificou os que tinham fé, ousadia e coragem. Numa segunda etapa, reduz o exército de guerreiros somente aos homens vigilantes e santos. Para se um guerreiro de luz não basta ter fé; é preciso ter uma vida de santidade, espera, oração e vigilância no Senhor. Leia Jz 7,2-8)
Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que adestra minhas mãos para o combate. Mesu dedos para a guerra” (Sl 143,1). NÃO BASTA SELECIONAR BONS HOMENS, É NECESSÁRIO DISCIPLINÁ-LOS. OBEDECER SEM QUESTIONAR, CONTROLAR SEUS IMPULSOS E TEMPERAMENTO, SER PONTUAL E APRENDER A FAZER TRABALHO EM EQUIPE. SER COMBATENTE ESPIRITUAL, É MUITO MAIS DO QUE PARTICIPAR DE UMA SACRETARIA DE INTERCESSÃO; É O MAIS REVOLUNCIONÁRIO ESTILO DE VIDA.
Leia e medite durante a semana:
- Ef 6,13-17 (Armadura do cristão) e procure entender para quê cada peça servia na armadura, o que ela significa em termos espirituais e responda às perguntas com a sua prática de intercessão:
1- A VERDADE COMO CINTURÃO
- O cinto servia para prender, dar firmeza e equilíbrio a todas as outras peças do equipamento; não permitia que o soldado tropeçasse nas próprias vestes.
- O cinturão da verdade é a Palavra  de Deus.
- Como posso confrontar a pessoa ou situação pela qual estou orando, com a Palavra de Deus? Que posso dizer ou fazer?
2 – A JUSTIÇA COMO COURAÇA
- A couraça servia para proteger os órgãos vitais, como pulmão, o coração e o sistema digestivo.
- O nosso ‘coração’ deve estar a salvo das paixões e impurezas; os nossos ‘pulmões’, inspirando a graça de Deus e nos alimentando com a Palavra de deus, agindo conforme a Justiça.
- Há alguma coisa de errado da minha parte, para com esta situação ou pessoa, que eu tenha deixado de aceitar? Que devo fazer para a reconciliação, para que eu possa relacionar-me com justiça com esta pessoa?
3 – O ZELO DA PROPAGAÇÃO DA PAZ COM O CALÇADO
- As sandálias não machucavam os pés,  eram leves e não cansavam, mantinham os pés dos soldados bem firmes no chão e traziam o equilíbrio durante a luta.
- O Evangelho da Paz, deixa as nossas vidas firme, leve, alegre, segura e curada.
- É minha intercessão motivada por uma ânsia genuína de promover o Evangelho de Jesus? Ou tenho outros motivos?
4 – A FÉ COMO ESCUDO
- O escudo era elemento vital de defesa, tanto no corpo a corpo durante a batalha, como quanto ao ataque com dardos em chamas, que feriam e queimavam. Por isso, eram molhados antes da batalha.
- A fé deve estar ‘molhada     na unção do Espírito, nada de secura; a atitude é de prontidão;
- Confio realmente que, Deus possa e queira, intervir na vinda dessa pessoa, ou nesta situação? Se não, por que não confio e acredito nas promessas de Deus?
5 – O CAPACETE COMO SALVAÇÃO
- O capacete era de ferro, para proteger a cabeça e evitar acidentes fatais;
- É a base, a fonte, a nascente da vitória. Sem a convicção de salvação, sem a mente, renovada, nunca conseguiremos fugir das acusações e mentiras do inimigo;
- Aceitei, pessoalmente, o dom da salvação de Deus e submeti minha vida, ao Senhorio de Jesus? Se não posso fazê-lo agora numa oração simples a Deus, vinda do fundo do coração. E as pessoas pelas quais eu oro, já se submeterem a Jesus?
6 -  A ESPADA DO ESPÍRITO, A PALAVRA DE DEUS
- A ESPADA ERA CURTA E USADA EM SITUAÇÕES DE DEFESA E DE ATAQUE PESSOAL;
- Devemos saber usar habilmente a Palavra de Deus, a mesma que Jesus usou no deserto contra Satanás. “A Palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes” (Hh 4,12-13);
 - Minha intercessão é guiada pela Palavra de Deus? Busco a vontade de Deus sobre como amar pessoas e situações? Ou são minhas próprias ideias?
      Meditações para a semana:

      1º dia – I Tm 2,8
      2º dia – Mt 5,43-44; Oração de Perdão
      3º dia – I Pd 5,8-11
      4º dia – Jo 8,44; II Cor 11,3-13-14; Ap 12,10
      5º dia – Ef 6,13-17
      6º dia – Nm 31,27; Jr 51,20
      7º dia – Ef 6,18-20

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O ESPÍRITO INTERCEDE POR NÓS

”O que está em Deus, ninguém o coloca senão o espírito de Deus” (1Cor 2,11). Ora, seu Espírito que o revela, nos dá a conhecer Cristo, seu Verbo, sua Palavra viva, mas não se revela a Si mesmo. Aquele que “falou pelos profetas”, faz-nos ouvir a Palavra do Pai. O Espírito da Verdade que nos desvenda o Cristo, não fala de si mesmo. (Jo 16,13).
Aquele que o Pai enviou aos nossos corações, o Espírito de Seu Filho (Gl 4,6), é realmente Deus. Consubstancial ao Pai e ao Filho, Ele é inseparável dos dois, tanto na Vida íntima da Trindade, quanto no Seu dom de amor pelo mundo. Quando o Pai envia Seu Verbo, envia sempre Seu “sopro”: missão conjunta, em que o Filho e o Espírito Santo são distintos, mas inseparáveis. Sem dúvida, é Cristo que aparece, Ele, a Imagem visível do Deus Invisível, mas é o Espírito Santo que o revela.
O Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade, está em ação com o Pai e o Filho, do início até a consumação do Projeto da nossa salvação. Mas, é “nos últimos tempos”, inaugurado pela  Encarnação redentora do Filho, que Ele é revelado e dado, reconhecido e acolhido como Pessoa.
Ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, Jesus denomina-o “Paráclito”; literalmente, aquele que é chamado para perto de; “Advocatus”, (Jo 14,16.26; Jo 15,26; Jo 16,7). “Paráclito” é traduzido por “Consolador”, sendo Jesus o primeiro Consolador ou Intercessor (1Jo 2,1). O próprio Jesus chama o Espírito Santo de “Espírito da Verdade” (J0 16,13).
Os Símbolos do Espírito Santo São:
Água – “Mas, batizados em um só Espírito” também “Bebemos de um só Espírito (1Cor 12,13); o Espírito é, pois, a Água viva que jorra de Cristo crucificado (Jo 19,34), como de sua fonte e que em nós jorra em vida eterna (Jo 4,10-14).
União – Jesus é “Messias”, que significa o Ungido do Espírito de Deus (Is 61,1; Lc 4,18-19). A humanidade que o Filho assume é totalmente “ungida do Espírito Santo”.
Fogo – Enquanto  água significa o nascimento e a fecundidade da vida dada no Espírito Santo da vida dada no Espírito Santo, o fogo simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo (Lc 3,16). “Vim trazer fogo a terra e quanto desejaria que já estivesse aceso” (Lc 12,4a). É sob a forma de “línguas de fogo” que o Espírito Santo pousa sobre os discípulos, na manhã de Pentecostes (At 2,3-4).
- Nuvem e Lua – CIC 697
- Selo – CIC 698
- Mão – CIC 699
- Pomba – CIC 701
- Dedo – CIC 700 – Se a Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra pelo “Dedo de Deus” (Ex 31,18), a “Letra de Cristo” “é escrita com o Espírito do Deus Vivo, não em tábuas de pedras, mas em tábuas de carne, nos corações” (2Cor 3,3).
A Palavra de Deus ensina-nos que o importante na oração não é tanto o que se diz, quanto o que se é, não tanto o que se tem nos lábios, quanto o que se tem no coração. A novidade conferida pelo Espírito Santo à Vida de oração, consiste no fato de que Ele reforma o “SER” de quem ora, suscita o Home Novo, o homem amigo e aliado de Deus. Vindo a nós, o Espírito não se limita a ensinar-nos  como é preciso orar, mas ora em nós; não se limita a dizer-nos o que devemos fazer (como era a Lei), mas fá-lo conosco. O Espírito não promulga uma Lei de oração, mas confere uma graça de oração.
Na oração, como em todo o resto, o Espírito “Não fala por si”, não diz coisas novas e diferentes: Ele simplesmente ressuscita e atualiza no coração dos fiéis, a oração de Jesus: “Ele tomará do Meu  e vo-lo anunciará”, diz Jesus do Paráclito (Jo 16,4), tomará a Minha oração e vo-la dará. Em virtude disso, nós podemos exclamar com toda a verdade: “Não sou mais eu que rezo, mas Cristo que reza em mim”. Mesmo o grito ABBA! Demonstra que quem ora em nós, através do Espírito, é Jesus, o Filho único de Deus. Portanto é o Espírito Santo que infunde em nossos corações sentimentos de filiação divina, que nos faz sentir (não só sabemos) filhos de Deus”. O próprio Espírito atesta ao nosso Espírito que somos filhos de Deus (Rm 8,16).
Leia e Medite durante a Semana:
- Rm 8,1-3.14-27 (O Espírito dá a vida) e perceba:
- a Lei do Espírito ( Nova Aliança) liberta-o da lei do pecado, sob o domínio do Espírito Santo de Jesus; você é liberto da escravidão do pecado;
- você tem experimentado o s frutos do Espírito ( amor, alegria, paciência, bondade, generosidade, mansidão, autodomínio) (Gl 5,22-23);
- você tem invocado ABBA sobre as pessoas pelas quais intercede?
- temos o Espírito, mas só à maneira de “Primícias”, já temos a redenção, mas ainda não a plena Redenção, pois na esperança fomos salvos (Rm 8, 23-24). A oração nasce de tensão entre a fé e a esperança; entre o que já possuímos e o que ainda esperamos.
- o Espírito nos é dado para nos ajudar em nossas fraquezas (enfermidades), que são de vários tipos: ignorância da Palavra de Deus, das Suas promessas, da Sua Aliança; lentidão de percepção (Lc 24,25); doenças físicas.
- nossas fraquezas não são obstáculos à nossa oração de intercessão, pois o Espírito Santo vem em auxílio.
- não sabemos “O QUE” pedir e não sabemos “COMO” PEDIR. A imperfeição não está naquilo pelo que se ora, mas também na disposição e no espírito COM QUE SE ORA. A ineficácia da oração deriva do fato que pedimos: “Sendo maus”, coisas más de maneira má, para satisfazer as paixões. (Tg 4,3)
- o Espírito nos socorre, pois intercede por nós “em conformidade com os desígnios de Deus”, ou seja, pede precisamente aquilo que sabe ser vontade do Pai conceder-nos mediante a oração e, assim, a “oração se torna praticamente infalível. “Ele que perscruta as profundidades de Deus sabe quais são os projetos de Deus a nosso respeito.
- a capacidade de orar “no Espírito” é o nosso grande recurso. Orar com “gemidos inenarráveis” é orar em línguas. “Quem ora em línguas não fala a homens mas a Deus, pois ninguém o entende; ele fala coisas misteriosas, sob a ação do Espírito” ( 1 Cor 14,2).
Meditações para a semana:

1º dia – Ez 36,25-27; Jr 31,33
2º dia – Jo 14,25-27; Jo 15,26-27; Jo 16,8-10
3º dia – Rm 8,14-16
4º dia – Rm 8,17-22
5º dia – Rm 8,26-27; I Cor 14,2
6º dia – Rm 8,28-30
7º dia – Rm 8,31-39

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

JESUS É O SENHOR – ORAR NO NOME DE JESUS

    “No princípio era o Verbo e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por Ele e sem Ele nada foi feito. Nele havia e a vida era a luz dos homens” (Jo 1,1-4). “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos Sua glória que um Filho único recebe de seu Pai, cheio de graça e de verdade”(J0 1,14).
“Ele é a imagem de Deus invisível, o Primogênito de toda a criação. Nele foram criadas todas as coisas no céu e na terra, as criaturas visíveis e invisíveis. Ele existia antes de todas as coisas e todas as coisas subsistem Nele. Ele é a cabeça do corpo, da Igreja, Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas. Porque aprouve a Deus fazer habitar Nele toda a plenitude.” (Gl 1,115-18)
Este é JESUS, verdadeiramente Deus, verdadeiramente homem, que veio ao mundo como Filho de Deus, para revelar as coisas do Pai (Jo 1,18). Ele próprio deixa a entender isto na conversa com Pedro, quando este confessa: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus Vivo” (Mt 15,16); Jesus responde: “Feliz és Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne, nem o sangue quem te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus”. (Mt 16,17)
Os Evangelhos narram em dois momentos – o Batismo (Mt 3,17) e a Transfiguração (Mt 17,5) – a voz do Pai, que o designa como Seu Filho bem amado. Jesus designa-se a Si mesmo como Filho Único de Deus (J0 3,16) e afirma com este título, a Sua preexistência eterna. (Jo 10,35)
O Nome de Cristo significa “Ungindo”, “Messias”. Jesus é o Cristo, pois Deus o ungiu com o Espírito Santo e com o poder (At 10,38). Ele era Aquele que havia de vir (Lc 1,2; Jo 6,69; At 3,14).
O nome Senhor designa a soberania divina. Confessar ou invocar Jesus como Senhor é CRER na Sua divindade, é CRER que Ele é o Messias (At 18,5), o enviado do Pai para cumprir a grande promessa de amor; o próprio Jesus declara isto, quando diz: “Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque Eu o sou” (Jo 13,13).
Ao longo de toda a Sua vida pública, Seus gestos de domínio sobre a natureza, sobre as doenças, sobre os demônios, sobre a morte e o pecado, demonstraram a Sua soberania divina.
As primeiras confissões de fé da Igreja afirmam desde o início que toda a casa de Israel sabia, portanto, com a maior certeza de que este Jesus que vós crucificastes, Deus o constituiu Senhor e Cristo. (At 2,38). “Deus enviou a Sua palavra aos filhos de Israel, anunciando-lhes a Boa Nova da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos” (At 10,38). Afirmam que o poder, honra e a glória devidos a Deus Pai cabem também a Jesus (Rm 9,5; Ap 5,12-13), por ser Ele de condição divina (Fl 2,6) e ter  o Pai manifestado esta soberania de Jesus, ressuscitado-o dos mortes e exaltando-o na Sua glória, “outorgando-lhe o Nome que está acima de todos os nomes (Fl 2,9-11). “toda a autoridade me foi dada”. (Mt 28,18)
“Ninguém pode dizer Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo (1Cor 12,3) e esta é a obra de Deus. Portanto, se com tua boca  confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. É crendo de coração que se obtém a justiça e é professando com palavras que se chega a salvação”. (Rm 10,8-10). Esta é a nossa parte, aceitar as verdades da fé, professar em palavras, testemunhando Jesus Senhor, para ver a glória de Deus (Jo 11,40) e para que ela se manifeste na sua vida, pelo cumprimento de Suas promessas (Lc 1,45).
“Em verdade, em verdade Eu vos digo, aquele que crê em Mim fará também as obras que Eu faço e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai. E tudo que pedires ao Pai em Meu Nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Qualquer coisa que Me pedirdes em Meu nome, vo-lo farei.” (Jo 14,12-14)
Fazermos as obras de Jesus significa fazermos a obra de Seu Pai (Is 61,1-3; Is 49,6; Is42,1-7; Is 38,16-17; Ez 37,12-14; Is 53,12). Significa trazer o poder de Deus ao mundo para salvar homens e mulheres do pecado e da morte. E é quando estamos fazendo as obras de Jesus que podemos confirmar que Ele nos dará tudo o que pedirmos.
As Principais Obras de Jesus São:
- Perdoar e Curar (Mt 9,1-8): cura de um paralítico;
- Alimentar os que têm fome (Mc 8,1-9): primeira multiplicação dos pães;
- Dar a vista aos cegos (Jo 9,1-7): o cego de nascença;
- Libertar os cativos (Lc 8,26-36): o possesso e os porcos;
- Restituir a vida (Jo 11,1-44): a ressurreição de Lázaro;
- Tomar os pecados sobre si e interceder pelos culpados (Lc 23,34);
- Dar o Espírito Santo (Jo 15,26; At 1,8; Jo 4,10).
Pedir em Nome de Jesus significa pedir algo que esteja de acordo com Jesus e Sua obra e, não o que “eu” acho que seria melhor acontecer. Uma oração eficaz, é simplesmente pedir ao Senhor que dê à pessoa aquilo que ela precisa, para ser fiel ao seu chamado e, principalmente, o dom do Espírito Santo.
Muitas vezes achamos que Deus não responde as nossas orações, isto é porque “Pedis e não recebeis porque pedis mal, para satisfazer vossa paixões (Tg 4,3).
“Aquele que crê em Mim”. Esta é uma condição imposta por Jesus. É Preciso exercer o dom da fé com coragem, porque a promessa Dele é garantida, mas falta a nossa parte, como vemos em Mc 11,20-26 (Fé em Deus e poder da oração) e “tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o alcançareis” (Mt 21,21-22).
Quando Jesus subiu ao céu, Ele deixou instruções claras para todos aqueles que cressem:
“Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer, será condenado. Estes milagres acompanharão os que crerem expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e de beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal, imporão as mãos aos doentes e eles ficarão curados (Mc 16,16-18).
Leia durante a semana Jo 14,12-21 e responda:
- Você crê em Jesus?
- Você já experimentou a “obra de Jesus” em sua vida?
- Você normalmente ora no Nome de Jesus?
- Você tem recebido graças? Tem visto a glória de Deus se manifestando através da oração?
- Você tem rezado ao Pai para que envie o Paráclito?
- Você tem experimentado que Jesus está vivo, está no Pai e em você?
- Você tem guardado os mandamentos de Jesus?
         Meditações para a semana:

         1º dia – At 2,32-36
         2º dia – Fl 2,6-11
         3º dia – Rm 10,9-13
         4º dia – Jo 16,23b-24.26-27
         5º dia – Mc 11,22-26
         6º dia – Tg 4,3; Mt 7,11-12
         7º dia – Mc 16,16-18